sexta-feira, 1 de julho de 2016

Dias difíceis sempre nos trazem motivos para agradecer

Fonte: @giselegalan_coachlpc
Às vezes a vida bate tão forte que a gente fica sem ar por alguns segundos, ficamos tentando buscar algo para inspirar, mas é como se os nossos pulmões estivessem bloqueados, como quando se leva um soco no estômago e o ar não passa porque o diafragma e o estômago ficam tão compridos que impedem a sua passagem.
Nessa hora a gente não consegue revidar, sabe? Às vezes as coisas simplesmente acontecem, nos acertam em cheio e a única coisa que conseguimos fazer é: coisa nenhuma, ficamos lá parados, tentando recuperar o fôlego desesperadamente, mas o nosso corpo não responde. Simplesmente não responde.
Em geral isso acontece quando o problema nos acerta em cheio, mas ele não é nosso, e não sendo nosso não está em nossas mãos resolvê-lo. Então nos perguntamos o que podemos fazer?
É necessário ter uma dose muito grande de resiliência diante de determinadas situações, é necessário conseguir passar pelo estresse sem liberar nossos instintos, nossa revolta, nossa dor. E então, conseguir respirar novamente, no primeiro momento o ar invade nosso corpo de forma tão violenta, que ele queima o espaço por onde ele passa. Dói porque estamos tão necessitados e tão despreparados para recebê-lo de volta que é quase um choque o encontro do ar com nossos pulmões.
Mas, inspiramos e expiramos várias vezes, controlando nossa respiração induzindo nosso corpo a se acalmar. Depois do estresse sofrido, do controle das emoções, conseguimos pensar racionalmente de novo, definir como reagiremos às situações, e compreender que existem tempestades que algumas pessoas precisam passar, e você não pode simplesmente carregá-las no colo, no máximo, talvez emprestar o guarda chuva.
Simplesmente porque as situações que enfrentamos são lembretes da vida do que a gente ainda precisa entender e aprender para evoluir e não adianta carregar as pessoas no colo - por mais amor que tenhamos por elas, porque desta forma só procrastinamos o aprendizado delas, e a vida - my dear friend - vai aumentando a dificuldade conforme passamos pelos desafios sem aprender nada. Até o momento que ela nos soca - com força no estômago - e nos deixe sem ar, e você não vai conseguir revidar, apenas terá capacidade de esperar recuperar o fôlego e descobrir como vai reagir desta vez.
A vida é um carrossel gigante, ela tem seus altos e baixos, não importa quanto tempo dure a volta, lembre-se que o carrossel nunca para de girar.
Mas não se preocupe, no meio do caminho, encontramos aquelas pessoas que serão como recuperar o fôlego para nós, como se nós estivéssemos nos afogando e essas pessoas nos salvassem. Elas estenderão não só a mão para te puxar, elas estenderão o coração e todo o carinho possível, e contra isso não há problema que resista, não há tristeza que não vá embora. Algumas destas pessoas são amigos que encontramos pelo caminho, outras são amores, e ainda há a família.
Eu, como uma moça sortuda que sou, tenho de todos os tipos, e espero sinceramente que vocês encontrem os de vocês.


Texto inspirado em momentos difíceis, amizade, amor, família e, claro, seriados (How I Met Your Mother e Grey’s Anatomy)

1 comentários:

Rodolpho Padovani disse...

A vida é como um jogo, a cada fase as dificuldades vão aumentando e isso é normal, portanto viver nossa própria vida já é uma coisa difícil, tentar viver a de outros é um problema ainda maior (embora algumas pessoas consigam cuidar de vidas alheias). Problemas hão de existir, na minha, na sua, na vida de qualquer pessoa, seremos palco e espectadores de alguns e temos que entender quando cada papel deve ser desempenhado. Ajuda há de vir, dos amigos, da família, dos amores, porque as nossas pessoas estão lá quando precisamos. Há também que amadurecer, por si só, à força, pelos outros, mas o que não há é uma manual de como jogar esse jogo, então erros vão surgir.
Eu quero que você saiba que mesmo que nem sempre eu seja sua melhor pessoa em determinadas situações, I'll be here for you. Always.

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